As fadas de papel

“Tendo excluído o impossível, o que resta, por mais improvável que pareça, é a verdade”
— Sherlock Holmes

Conan Doyle, o autor dessa frase, respeitadíssimo escritor inglês, autor dos memoráveis contos de Sherlock Holmes ( do qual sou fã assumida), viu a foto acima e não considerou sua própria frase.
Como bem lembrou meu amigo bem esclarecido, em casa de ferreiro o espeto é de pau.
E em casa de Conan Doyle a foto é a prova de que fadas não só existem como posam para fotos.
A menininha da foto ficou famosa depois de divulgar essa e outras fotos em que posa ao lado de fadinhas. A história é que os pequeninos seres mágicos só aparecem para ela e sua irmã e por isso é impossível que outras pessoas as vejam. É claro que em 1917 não existia Photoshop, e muito menos a malícia de que as pessoas podiam alterar fotos ou criar cenas fantasiosas. Fotografia era uma novidade e a mente dos menos céticos o playground dos mais espertos.
As meninas enganaram tanta gente que vários livros foram públicados por profissionais renomados tentando explicar e provar a autenticidade das fotos (incluindo Conan Doyle que deixou Sherlock de lado e escreveu A Vinda das Fadas).
Eu sei que você deve estar vendo a foto e pensando "Mas será que ninguém percebeu que as fadinhas da foto são de papel?"
Pois é. Não perceberam. E ainda xingaram aqueles que perceberam.
Quem quiser saber o começo, o meio e o final surpreendente desta história, clique aqui, porque eu estou com preguiça de contar.... (já arrumei o link!)